Formol
BORGES, Clarissa de Souza1*; CATTELAN, Letícia Vesz1; VARGAS, Daiane Peixoto1; BOBROWSKI, Vera Lucia1
1Laboratório de Genética – DZG – IB - UFPel
Campus Universitário s/n, Caixa Postal 354 - CEP 96010-970, Pelotas, RS
* e-mail: cborges_ib@ufpel.edu.br
1. INTRODUÇÃO
Várias espécies são utilizadas em cultura de tecidos vegetais, de acordo com sua importância econômica, agronômica, medicinal ou ornamental, usando para isso diferentes tecidos como: sementes, folhas, meristemas entre outros.
Dentre as diferentes técnicas de cultura de tecidos, a micropropagação ou clonagem in vitro tem sido a mais aplicada, pois oferece inúmeras vantagens tais como: rápido aumento do número de plantas geneticamente idênticas, produção de mudas o ano todo e plantas com alta qualidade sanitária, além disso, pode auxiliar na propagação de plantas a partir de sementes que possuem baixo poder germinativo [12] [11].
Um dos pontos cruciais da cultura de tecidos é a instalação da planta in vitro livre de patógenos para sua melhor sobrevivência e crescimento, assim é necessário determinar as condições de desinfestação adequadas para garantir um ambiente asséptico sem danificar os explantes [13].
O método de desinfestação de sementes é ferramenta básica e essencial para o estabelecimento in vitro de uma cultura. O uso de hipoclorito de sódio ou cálcio, mercúrio ou pastilhas de formol, pode interferir na qualidade fisiológica da semente dependendo da concentração e do tempo de exposição a estas substâncias.
O formaldeído é um gás, normalmente utilizado em solução aquosa, incolor com odor penetrante e irritante. Possui inúmeras aplicações como, por exemplo, na preservação de cadáveres, em produtos de limpeza, como composto na produção industrial e como esterilizante. Os efeitos tóxicos deste composto são relatado em seres humanos e animais [7].
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