Formação

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que já estavam definidos e postos em equação há 150 anos atrás.
E é da solução de muitos deles, para que nem sempre atentamos devidamente, que depende a de outros em que hoje nos esforçamos inutilmente. Um dos aspectos mais chocantes do Brasil, e que alarma qualquer observador de nossas coisas, é esta atonia econômica, e portanto "vital", em que mergulha a maior parte do território do país. Pois bem, há século e meio, nas mesmas regiões ainda agora atacadas do mal, já se observava e discutia o fato.
Autoridades representavam sobre ele à metrópole, particulares se interessavam pelo assunto e a ele se referiam em memórias e outros escritos que chegaram até nós, e cuja precisão e clareza não foram ainda, na maior parte das vezes, ultrapassadas por observadores mais recentes. Há outros exemplos: os processos rudimentares empregados na agricultura do país, infelizmente problemas ainda da mais flagrante atualidade, já despertavam a atenção em pleno séc. XVIII; e enxergava-se neles como se deve enxergar hoje, a fonte de boa parte dos males que afligiam a colônia e que ainda agora afligem o Brasil nação de 1942. Refere-
-se a eles, entre outras, uma memória anônima de 1770 e tantos
(Roteiro do Maranhão a Goiás): em algumas de suas passagens, parece que estamos lendo o relatório de um inspetor agrícola recém- chegado do interior. Saint-Hilaire, quarenta anos depois, fará observações análogas, acrescidas de seus conhecimentos de naturalista que era. Inaugura-se o Império, e o Brig. Cunha Matos abre o capítulo sobre a agricultura de Goiás na sua Corografia Histórica que é de 1824, com a seguinte frase: "A agricultura, se é que tal nome se pode dar aos trabalhos rurais da província de Goiás..."
Coisa que, repetida hoje acerca de quase toda atividade agrícola do Brasil, estaria longe de muito exagerada. As comunicações interiores do país constituem outro problema ainda em nossos dias nos primeiros ensaios de solução e que já nos fins do séc. XVIII

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