Formação de professores /pensar e faze
Concluindo: questionar é preciso
(1)Como as condições atuais da escola pública poderão ser usadas para instigar-nos, coletivamente, na reversão dessa realidade?
(2)Como romper com a exclusão de sujeitos dentro da escola pública?
(3)Para que preparamos os professores? Para submeterem-se à lógica de exclusão? (4)É possível melhorar a "formação do professor", desligada da realidade escolar, dos conflitos econômicos e sociais, da crise da cultura, das demarcações político-ideológicas do Estado?
(5)Qual o significado latente das preferências por construção de escolas, que aumentam o faturamento das empresas em detrimento da sua conservação e manutenção?
(6)Como formar professores identificados com a causa pública e não com atrelamentos governamentais?
(7)Em que a política de construção conflui e se assemelha à de treinamento de professores, individualizados e distanciados da própria escola? (8)Quais as estratégias necessárias para recolocar a escola como lugar de saber e sabor, impulsionada pelo desejo popular de criação plural, permanente, sustentada pela articulação entre sujeitos pessoais e coletivos?
(9) Em um momento histórico marcado por crises,como formar professores com capacidade de formular questões,de quebrar os dogmas,de desnaturalizador os caminhos e extraviados,com paixão e reflexão?
(10)Os problemas vividos pelos trabalhadores — alunos e professores — podem ser descolados dessa máscara de sofrimento passivo que lança para si próprio ou para o outro a culpa do martírio, para que se possa construir uma utopia ativa, alimentada pela articulação entre a teoria e a prática de sujeitos que não se demitiram de suas dimensões ética e estética? (11)Como a atual crise pode nos ajudar a prescrutar o futuro e a desmanchar velhos mitos — "podres poderes", na expressão de Caetano —, para refazer a rota de uma outra escola pública, que valorize a preparação