filosofia

272 palavras 2 páginas
John Locke, um empirista, afirmou que não nascemos com "ideias inatas", como afirmavam os racionalistas. Os racionalistas acreditavam que já nascemos com ideias na mente (algo como as ideias de Platão) e que a existência no mundo apenas deturpa essas ideias. O bom filósofo é aquele que consegue encontrar e preservar essas ideias (como fez Descartes).
_Já os empiristas acreditavam que as ideias vêm dos 5 sentidos e do hábito
(aprendizado). Nasceríamos como tábulas rasas (papéis em branco) e as ideias que temos na mente vão surgindo aos poucos, a partir da relação entre os 5 sentidos e o mundo material. Isso leva à dúvidas quanto ao que os racionalistas acreditavam. Por exemplo, Descartes descobriu na máxima "penso, logo existo" uma certeza de que essa seria uma ideia inata. "Desde que me lembro, sempre tive consciencia de estar pensando", é o que
Descartes, de certa forma, nos afirma.
Santo Agostinho, filósofo cristão- platônico da Idade Média já havia afirmado algo semelhante, dizendo que desde que era criança sempre foi um ser consciente e racional, sabendo o que era certo e errado, bom ou mau, justo ou injusto, etc. Isto é, para os racionalistas, a existencia inata do "sujeito" é uma certeza absoluta que funda todo um sistema filosófico e religioso.
_Assim, a postura empirista vai entrar em choque com o dogmatismo religioso dos racionalistas, já que não haverá sequer a certeza de que o sujeito é inato: John
Locke afirmará que desconhece o sujeito como algo inato. Pelo contrário, o sujeito também é formado pelo contato dos cinco sentidos com o mundo

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