Filosofia

2223 palavras 9 páginas
1 IMMANUEL KANT

Immanuel Kant se diferencia de Aristóteles ao conceber uma ética que constrói a autonomia da vontade, entenda-se a liberdade, como base inabalável da moralidade. É a vontade que se auto-legisla e confere a si própria a norma do agir moral. A razão é a vontade, é a prática do agir moral. Desta forma pela razão da vontade o homem torna-se senhor de si.
A ética é colocada como norma da moralidade; uma norma imperativa e categórica que vai determinar o agir moral do homem.
Kant tem como objetivo desvencilhar a razão da irracionalidade e trazê-la para um lugar de destaque em que qualquer ideia de justiça e ética passa por ela.
Isso é preciso por que o homem possui em sua raiz um mal (aquele em que sendo o homem finito, esta sujeito as inclinações de sua natureza limitada). Por isso a norma então viria como um imperativo moral para cercar as resistências humanas. A lei seria um dever moral do homem justo, ou seja, os mandamentos jurídicos e morais coincidem (tese da identidade).

A tese da identidade não distingue o conceito da moral do conceito do direito. Sustenta-se que existe um único sistema de normas que regulamentam o comportamento social. Essa visão é peculiar de sociedades antigas, principalmente de sociedades pequenas e pouco diferenciadas. (DIMOULIS, 2013, p. 62).

Para Kant então só a boa vontade ligada à razão é que pode ser considerado algo bom. Kant inclui como imperativo o dever moral, pois, não sendo o homem espontaneamente moral é preciso que haja um comando, e a este se dá o nome de imperativo categórico; uma imposição da vontade de agir conforme o dever.
Para ele, o homem deve agir unicamente segundo a máxima “que te leve a querer ao mesmo tempo que ela se torne lei universal”. Esta máxima por sua vez seriam os princípios práticos, subjetivos de cada sujeito. A partir da ação, ou seja, da expressão de vontade, esta adquire um caráter objetivo, tornando-se uma lei prática.
Moralidade para Kant é a vontade livre que se

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