Filosofia do direito

3316 palavras 14 páginas
HUME / LEIBNIZ / DESCARTES / LOCKE / BERKELEY encontramos a base de nossa proposta na Investigação sobre o entendimento humano, de Hume, e nos Novos ensaios sobre o entendimento humano, de Leibniz. Como sabemos, a obra de Leibniz aqui referida é uma tentativa de refutação do Ensaio acerca do entendimento humano, de Locke, o que pode nos levar a fazer algumas referências ao precursor de Hume, e, também, a René Descartes, uma vez que o Ensaio de Locke foi escrito com o objetivo de combater o cartesianismo, e, mais diretamente sua teoria de que nossas ideias seriam inatas. o empirismo psicológico de Hume seria aquele que leva em consideração uma teoria do conhecimento pautada na análise das funções subjetivas, em que estão associadas as nossas emoções e vontades (MORA, 1978, p.236) e o empirismo lógico, acentua a relação que deve ter o nosso pensamento com os fatos empíricos, ao mesmo tempo em que reconhece a importância que têm as funções lógicas no uso do entendimento. Essa importância lógica é, para Hume, ilusória. No modo como ele se configura explicitamente, para um filósofo empirista, o problema do conhecimento nos conduz a sermos céticos no que se refere aos conceitos metafísicos. Sua visão destoa do empirismo lógico por ser uma concepção indutiva da natureza humana, o que encaminhou Hume à conclusão de que “o homem é muito mais um ser prático e sensitivo do que racional”. Por isso seu empirismo é psicológico e não lógico, ou racional.
Leibniz já travava uma luta teórica com a concepção empirista de conhecimento. Embora o alvo de Leibniz seja John Locke, o que há de fundamental nessa discussão é a possibilidade ou não de mostrar que as operações da razão, que fazem a conexão entre nossas ideias, não tiram seu mecanismo de outro lugar que não seja dela mesma. Por não aceitar que todas as nossas ideias venham da experiência é que tanto Descartes, quanto o próprio Leibniz vão falar que algumas delas são inatas, ou seja, se originam na razão, ao invés de dizer,

Relacionados

  • FILOSOFIA E FILOSOFIA DO DIREITO
    1357 palavras | 6 páginas
  • Filosofia do Direito
    6038 palavras | 25 páginas
  • Filosofia do direito
    2074 palavras | 9 páginas
  • A filosofia e o direito
    461 palavras | 2 páginas
  • Filosofia do Direito
    1039 palavras | 5 páginas
  • Filosofia do direito
    460 palavras | 2 páginas
  • Filosofia do direito
    743 palavras | 3 páginas
  • Filosofia do direito
    996 palavras | 4 páginas
  • filosofia do direito
    766 palavras | 4 páginas
  • filosofia do direito
    1066 palavras | 5 páginas