Filosofia da educação

973 palavras 4 páginas
O essencialismo, compreende o fundamento da realidade a partir de uma substância primeira, isto é, a essência. Surge da divisão do real em essência e existência: a essência é o que permanece sempre igual a si mesma, uma substância não criada e nem perecível, que constitui o núcleo ideal, universal e necessária, da realidade dos fatos. Enquanto a existência indica a constituição efetiva, o aparecimento concreto dos entes, o fato de eles serem. Enquanto a pergunta pela essência quer pensar o que é o ente, a questão da existência busca compreender como ele é.
O essencialismo se confunde com a própria tradição metafísica, ontológica e idealista, da filosofia ocidental, que tem no seu nascimento os pensadores Platão e Aristóteles, a fundamentação em Descartes e Kant e a concluida em Hegel.
Pensando a essência do real como um princípio não causado que é a causa de tudo, o fundamento como uma substância primeira, o pensamento essencialista se caracteriza como uma busca de Deus. A estrutura ontoteológica da compreensão da realidade caracteriza a tendência metafísica e substantivista do pensamento, chamada de essencialismo.

A partir da Idade Moderna (século XVII), surge a filosofia de Descartes e Locke e o desenvolvimento do método científico com Galileu e Newton, em busca do verdadeiro conhecimento, que até hoje orienta nossa forma de pensar. A ciência surge como uma forma de conhecer, observando as regularidades da natureza, formulando leis, observando a previsibildade dos fenômenos, possibilitando o desenvolvimento de leis e da tecnologia. Francis Bacon ilustra esta época com a frase: Saber é poder.

Uma nova visão antropológica se forma,onde o homem faz parte da natureza física, submetendo-se as mesmas leis que orientam a vida orgânica e a matéria. Ele é apenas mais um ser vivo, como os demais. Além disso, a natureza esgota o real, não havendo por que recorrer a entidades transcendentais para explicá-la. É a concepção naturalista do Ente com o desenvolvimento

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