Filosofia da educação

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Campus Macaé
Fabiana de Oliveira Souza Gomes

Macaé, 2014
Fabiana de Oliveira Souza Gomes

Trabalho de conclusão da disciplina de Filosofia da Educação no Mundo Ocidental como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau ministrada pelo professor Gustavo Arantes Camargo.

Macaé, 2014
Conclusão sobre os três últimos textos lidos durante as aulas: Os recursos para um bom adestramento de Foucault. Em torno de uma educação voltada a singularidade: entre Nietzsche e Deleuze do Sílvio Gallo. O mestre ignorante de Jacques Rancière.
No texto de Foucault, ele vem historicamente relatar sobre as instituições disciplinares, como prisões, exército, hospitais, asilos, criar um conceito de poder disciplinar que opõe-se ao poder do estado. O poder disciplinar tem uma organização em rede, estruturação capilar, sendo produzidas formas de vida, corpos dóceis que ao mesmo tempo são produtivos e obedientes, as instituições são formas de controle porque a partir da organização em localizações individuais, visibilidade permanente, controle das atividades com horários e funções divididas pré-dispostas, tarefas como produção de informações são importantes para que dessa forma o poder do estado sustente o poder disciplinar. O poder disciplinar não é um objeto ou um lugar, é uma relação de força que se exerce sobre pessoas livres, sendo também a educação o exercício de um poder, onde aqueles que não são obedientes às regras são penalizados. Como por exemplo, a escola, que exerce uma vigilância hierárquica sobre os alunos, que vem a estabelecer uma sansão normalizadora com aplicação de exames, o surgimento de um mecanismo penal, que julga a falta como deficiência em relação a um modelo, o exercício escolar como um castigo, a gratificação da qualidade do comportamento entre bom e mau dos indivíduos que acabam por si mesma homogeneizando toda uma sociedade. O caráter produtivo