Fichamento rene descarte

René Descartes. Discurso do método. Trad. De J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: abril cultural, 1973. Pp. 99-100.

O texto trata da dúvida de Descartes sobre a existência de tudo, exceto de si mesmo, pois se ele duvida ele pensa, se ele pensa ele existe. Descartes faz uma analogia de como se tivesse caído em aguas muito profundas estando de tal modo surpreso pois não pode firmar os pés no fundo e nem nadar para se manter à tona; o que significa que quanto mais ele duvida, mais ele tem certeza de que tudo é absolutamente falso; Descartes cita Arquimedes e diz que Arquimedes precisava de um ponto fixo e seguro para poder tirar o globo terrestre do lugar. Ele quer dizer que Arquimedes tinha uma certeza sobre algo, algo que ele não tem. Ele começa então a entrar em uma teoria ,duvidando da existência de todas as coisas que existem, duvida de seus próprios sentidos e começa a pensar que não os tem, que tudo são apenas ficções de seus espirito. Descartes então começa a questionar sobre a existência de algum Deus ou alguma potencia que o colocaria em espirito de tais pensamentos, mas ele desiste disso, acreditando que ele pode pensar por si próprio. Daí ele descobre que se ele pensa, ele existe, o que entra em contradição sobre a dúvida da própria existência, sendo obrigado então acreditar em seu próprio corpo e em seus próprios sentidos. O filósofo continua acreditando que ainda existe algum gênio maligno que vive a enganá-lo, porém por mais que engane-o, jamais poderá fazer com que Descartes não exista, enquanto ao menos ele pensar em algo. Descartes conclui então que ao menos ele existe.

Analise crítica.
Descartes sem dúvida é o maior “duvidador” que já existiu, acreditando até na existência de seres espirituais enganadores. Descartes é um grande pensador, acreditando sempre na possibilidade da existência(e não existência) de algo. Além de ser um