Fichamento - Locke, Liberdade, Igualdade e Propriedade

Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Economia
Bacharelado em Relações Internacionais
Evolução das Ideias Sociais – Prof. Leonardo Barbosa

Locke, Liberdade, Igualdade e Propriedade
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AMORIM, Lucas Silva
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“Rousseau foi um dos poucos [...] a inverter a perspectiva mostrando como é difícil ser livre numa sociedade formada por desiguais.” (KUNTZ, 1995, p. 91)
“Com o pensamento lockiano, liberdade e propriedade se haviam convertido em termos quase indissociáveis. Afinal, não havia Locke englobado a vida a liberdade e o patrimônio no conceito de propriedade?” (p. 91)
Para Marx “[...] conciliação entre liberdade e igualdade [...] só seria possível em outro sistema” (p.92)
“Até que ponto os homens poderiam, se é que é que poderiam, ser livres e iguais no mundo capitalista e com base em valores liberais?” (p. 92)
“O problema da conciliação só existe quando se considera que os dois valores, liberdade e igualdade, balizam a tradição das democracias constitucionais do ocidente e permanecem relevantes.” (p.92)
Rawls se refere a Locke “como a origem de uma das grandes vertentes do liberalismo, aquela associada, sobretudo, à defesa da ‘liberdade dos modernos’” (p.93)
“No entanto, esse igualitarianismo, embora restrito, é peça fundamental da concepção lockiana do poder político” (p. 93)
Embora Rawls defenda que “a questão da justiça não implique nenhum compromisso com o jusnaturalismo”, o debate sobre as leis e o direito natural é “o ponto de partida do pensamento lockiano, na construção de sua teoria política” (p.93)
Quanto ao estado de natureza “Locke não concebe o homem natural como guiado apenas por seus apetites, temores e cálculos” em oposição a Hobbes. (p.96)
Enquanto para Hobbes “lei natural é apenas um teorema da razão, pelo qual se descobre o caminho da paz” e que “nada garante, em vida natural, que esse caminho seja seguido” a norma natural é para Locke “lei no