Fichamento Bernardo Guimaraes

Nome: Bernardo Guimarães

Vida: nasceu em Minas Gerais no ano de 1825, formou-se em direito em 1851. De 52 a 54 e 61 a 64 foi Juiz Municipal e de Órfãos em Catalão - Goiás, e soltou onze presos.
Em 58, vai para o Rio de Janeiro e vira jornalista e crítico literário; em 64 vira boêmio. No ano de 1866, vira professor de retórica de poética do Liceu Mineiro. Um ano depois se casa e tem oito filhos.
Em 73, vira professor de latim e francês em Minas Gerais. Em 81, ele é homenageado por Dom Pedro II. E por fim, no ano de 1884, ele morre pobre.

Estilo Poesias: estava presente a boemia do Rio de Janeiro.
Narrativas: presente o regionalismo de Minas Gerais e Goiás. Junto com Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa forma a sociedade epicureia: bestialógico, pantagruélico (poesia bondemos metrificada) que são surrealista/romancista medíocre.
Também escreveu poesias pornográficas que foram perdidas (O elixir do pajé e A origem do mênstruo).
Ele não foi muito aceito na época. O seu romantismo era vazão aos sentimentos e emoções, popularização artística e valorização da cultura nacional.
A sua grande popularidade foi com "Escrava Isaura". Contava campanhas abolicionistas. Escrava negra x escarva branca.
Sua linguagem era coloquial, prendendo o leitor a narrativa. Na parte romântica: um vilão separa herói e heroína até um final feliz ou trágico.
No regionalismo: homem do sertão (naturalismo e realismo). Era um regionalismo falsificado. Escreveu o primeiro romance regionalista "O Ermitão de Muquém" em 1858. Fez parte do ultrarromantismo, na segunda fase. Tinha muita presença de sentimentalismo e a musa era inalcançável.
Obras: Inspiração da Tarde (poesia - 1858)
O Ermitão de Muquém (1858-1859)
A Voz do Pajé (1860)
Evocações (1865)
Lendas e Romances (1871)
O Garimpeiro (romance - 1872)
O seminarista (romance - 1872)
O Índio Afonso (romance - 1872)
A Escrava Isaura (romance - 1875)
Os Paulistas em São João del-rei (romance - 1877)
A Ilha Maldita ou A Filha das Ondas