Fernando Pessanha, Hotel Anaidaug

964 palavras 4 páginas
Fernando Pessanha
Fernando Pessanha nasceu em Faro, em 1980. É licenciado em Património Cultural e mestre em História do Algarve, pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve. Na área da História é autor de A Cidade Islâmica de Faro e de vários artigos publicados em Portugal, Espanha e Marrocos. No campo da ficção é autor de Encontros Improváveis e de Hotel Anaidaug. Atualmente exerce funções no Arquivo Histórico Municipal de Vila Real de Santo António. Para além da História e da Literatura, dedica-se também à Musica: é pianista e compositor com obra registada na Sociedade Portuguesa de Autores. Hotel Anaidaug
A história começa com um marujo a navegar na sua embarcação no meio do mar, quando começa uma enorme tempestade, trovejava, chovia, o vento estava agressivo, e o mar estava a ondular agressivamente, isto quando o marujo avista um farol e perto do farol estava a foz de um rio, que ele depois de muito mas mesmo muito lutar conseguiu entrar. Ao entrar na boca do rio, o vento acabou por amainar, e a chuva intensa acalmou, a embarcação estava a navegar em águas calmas em direção à urbe. Na sua embarcação viu que os edifícios eram elegantes e antigos, era arquitetura de século XVIII. Mas havia um que se destacava, era mais alto, composta por três andares, o marujo sem saber bem porquê ficou de olhos fixos naquela fachada do edifício. Finalmente o marujo lança a âncora do seu pequeno veleiro e no momento que a âncora alcança o fundo do rio um gigantesco letreiro de néon acendeu-se, era um letreiro de um hotel, o hotel do edifício que se destacava mais, o hotel Anaidaug. O marujo saiu da sua embarcação e foi em caminho do hotel, e observou-o detalhadamente, e reparou que nenhuma das janelas tinha qualquer luz acesa e subitamente um sino começa a tocar, ele conta uma badalada por cada dois passos, lentos e contemplativos, e no bater das doze badaladas repentinamente várias luzes acendem-se, e o foco de luz mais

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