Experimentos E Resultados

Diversos estudos sobre a atenção conjunta foram realizados. No Brasil, estudos investigaram a relação entre a atenção conjunta e características específicas do input materno. Nas décadas de 70 e 80, Bakeman e Adamson realizaram uma pesquisa que comprovou a idéia de que a emergência da habilidade infantil para coordenar a atenção entre um parceiro social e um objeto de interesse mútuo se constitui num marco para o desenvolvimento. Eles acreditavam ser fundamental investigar o surgimento da capacidade de coordenar a atenção por parte das crianças e integrar os campos físico e social, por dois motivos: 1) isso auxiliaria no processo de avaliação clinica de crianças com dificuldades no desenvolvimento; 2) tornaria clara a relação entre as principais mudanças na estrutura da atenção durante a interação social e o desenvolvimento de habilidades comunicativas específicas. Butterworth defendia a importância do olhar como um elemento fundamental para a comunicação referencial humana. Após observações com bebês entre seis e dezoito meses de idade, ele pode postular a existência de três mecanismos sucessivos de atenção conjunta: 1) Mecanismo ecológico, que utilizaria o olhar da mãe como um sinal orientador, especificando a direção para onde o bebê deveria olhar. 2) No segundo mecanismo, o bebê exibiria a capacidade de localizar o olhar da mãe e conseguiria fixar intencionalmente o olhar em direção a ela. Isso ocorreria aos doze meses de idade. 3) Por último, o Mecanismo representacional espacial, que teria como função controlar a atenção visual conjunta, que se baseia na compreensão de que algo esta circunscrito no espaço. A partir desse estudo, Butterworth concluiu que bebês, aos seis meses, podem se desenvolver em uma rede de comunicação, através da compreensão da direção do olhar do adulto. Já na compreensão de Corkum e Moore, vários aspectos estão relacionados ao estudo da atenção conjunta, onde se destaca: as mudanças que ocorrem nesse tipo de comportamento desde