Etica

Os jovens são o público mais “bombardeado” pelos meios de comunicação e campanhas publicitárias. A mídia faz com que estes percam o controle do dinheiro e gastem com produtos supérfluos. Pela idade são também fortemente influenciados pelos seus grupos de amigos, que os obrigada a estar sempre com a roupa da moda e nos padrões de beleza pré-estabelecidos. A busca por status através de uma roupa é constante e muito comum nesta idade, o problema é que os jovens não tem educação financeira necessária para saber lidar com seu próprio dinheiro, isto o leva a gastar freneticamente e não poupar para seu futuro.
Segundo a socióloga Claudia Sciré, os índices de endividamento no país são os mais altos dos últimos oito anos e bateram o pico de 8% em 2012. Os jovens não ficam de fora das estatísticas e, assim que ingressam no mercado de trabalho, começam a se complicar gastando mais do que ganham. Para Claudia, existe uma questão da identidade que passa pelo consumo, principalmente ao consumo ligado à aparência – produtos de higiene, beleza, roupas, sapatos, tênis. Os gastos com esses produtos säo feitos de forma parcelada em cada mesmo, mas somados representam uma boa quantia gasta com produtos muitas vezes não tão necessária.
Nos tempos de hoje, como a cultura está totalmente voltada para o “agora, e rápido”, e as pessoas podem comprar quase tudo em parcela e sem entrada, não existe uma cultura de poupar dinheiro, seja para fazer faculdade, para comprar uma casa ou um bem mais caro no futuro. Os jovens acabam explorando tudo o que ganham no mesmo mês com a compra de "itens supérfluos". O mercado de consumo está caminhando para um modelo que não exige das pessoas poupar para dar uma entrada em uma casa, por exemplo, ou seja, o costume da poupança está se dissolvendo.
O poder financeiro do jovem depende dos seus responsáveis e outra parte deles trabalha para satisfazer a demanda de produtos desejados, porém não há uma educação financeira e preocupação com o futuro. Muitas