Estágio e Evolução dos Computadores

Estágio e evolução dos computadores
A primeira geração dos computadores (entre 1950 e 1960) teve como estopim a utilização de válvulas. A válvula é um tubo de vidro, com objetivo de controlar o fluxo de elétrons. As válvulas aqueciam e costumavam queimar com facilidade. Eram comparadas com uma lâmpada. A programação era realizada diretamente na linguagem de máquina, o que dificultava a programação e consequentemente, gastava muito tempo. O armazenamento dos dados era realizado em cartões perfurados, que depois passaram a ser feitos em fita magnética. Ele pesava 30 toneladas, e possuia apenas 200 bits de memória RAM. Nenhum dos computadores da primeira geração tinham aplicação comercial, eram utilizados para fins como cálculos de energia atômica. Estas máquinas eram capazes de realizar até 1000 instruções por segundo. (Na primeira imagem, a válvula. Na segunda, ENIAC, representante da primeira geração dos computadores.)
A segunda geração de computadores, por volta de 1955, foi marcada pela substituição da válvula pelo transistor. O transistor revolucionou a eletrônica em geral e os computadores em especial. Eles eram muito menores do que as válvulas a vácuo e tinham outras vantagens: não exigiam tempo de pré-aquecimento, consumiam menos energia, geravam menos calor e eram mais rápidos e confiáveis. Os progressos do sistema fizeram o aparecimento dos sistemas operativos, do processamento em regime de multi-utilizador das linguagens de alto nível , etc. O tamanho dos computadores diminuiu consideravelmente.

(Computadores IBM da segunda geração.)
A terceira geração de computadores (1964-1977) é marcada pela utilização dos microchips, e a redução das dimensões das instalações, o que permitiu a construção de equipamentos menores e mais baratos. No final desta geração já começaram a surgir os computadores pessoais (figura abaixo). A IBM passou a separar a criação de hardware do desenvolvimento de sistemas, iniciando o mercado da indústria de softwares. Isto