Estudo de caso

2– que deveriam se portar no mercado como empresas autônomas. Nesta ocasião2- Em 1972, a Mesbla passou a operar com três divisões – Magazine, Autos e Máquinas e Equipamentos, o diretor da Divisão Magazine iniciou um trabalho de planejamento com um consultor externo, produzindo um primeiro plano estratégico para a Divisão Magazine e para a empresa como um todo, e em 1973 instalou na Divisão um órgão de planejamento. Este órgão realizou até 1977 vários trabalhos que foram o núcleo dos futuros planos estratégicos e passou a ter como chefe uma funcionária mestranda pelo COPPEAD, Claudia Quaresma.

1- Em 1977, foi constituído o Conselho de Administração da Mesbla, e André La Saigne de Botton, até então diretor da Divisão Magazine, foi eleito seu vice-presidente e diretor geral da Mesbla. No exercício seguinte, foi criada a Assessoria de Recursos Humanos na Direção Geral, destinada ao acompanhamento e planejamento das futuras necessidades de pessoal e avaliação de desempenho das atividades.

4-Ainda em 1978, a empresa decidiu abrir lojas âncoras em dois novos shopping centers

3- A rápida expansão na década de 70 (crescimento nominal de 3.800%, mais do que triplicando em termos reais), aliada às características pessoais de seus dirigentes, tinha tornado o grupo excessivamente centralizado. Contudo, a estratégia desejada era a diversificação, em setores onde a empresa apresentasse vantagens competitivas, baseada na sinergia ou complementaridade. Esta trouxe consigo a necessidade de descentralização, que se acentuou na década de 80.
6-Segundo a Direção da Mesbla, a estrutura do grupo não era coerente com a estratégia de diversificação desejada. A centralização do poder decisório, nas mãos do diretor geral, tirava a agilidade do grupo e punha em risco o processo de transição. Tendo em vista esses problemas, optou-se em 1984 por formar uma empresa holding e, de acordo com o conceito de Strategic Business Unit (SBU), sub-holdings.

5-Foram iniciadas as operações