Estudo da formação do engenheiro de produção
O papel das universidades na formação do engenheiro de produção empreendedor
Elaine Maria dos Santos (UNICENTRO/CEFET/PR) elaine-maria@uol.com.br Luiz Alberto Pilatti (CEFET/PR) lapilatti@pg.cefetpr.br Juliana Vlastuin (CEFET/PR) jvlastuin@brturbo.com.br
RESUMO O objetivo do presente estudo é verificar como as Instituições de Ensino Superior (IES’s) têm incentivado a formação empreendedora do engenheiro de produção através de suas matrizes/grades curriculares. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza básica, quantitativa em função do problema, exploratória de acordo com o objetivo. Para análise das grades curriculares foi empregada a técnica de análise de conteúdo, chegando a um total de 21 Universidades/IES’s e 26 cursos de Graduação em Engenharia de Produção. Entre os cursos analisados há uma predominância da oferta de disciplinas relacionadas ao empreendedorismo 17 (65,39%), que recebem nomes variados conforme a IES, quatro cursos (15,38%) não oferecem nenhuma disciplina com este caráter, mas destas, dois cursos dispõem de Empresa Júnior, como oportunidade para os alunos exercerem práticas empresarias e cinco cursos/IES’s (19,23%) não retornaram as informações solicitadas. Podese concluir que as Escolas de Engenharia estão começando a preocupar-se com a formação de seus engenheiros, de forma a prepará-los adequadamente para o mercado de trabalho. Disciplinas relacionadas com a visão empreendedora estão sendo incorporadas na grade curricular e são alicerçadas pelo projeto político pedagógico, sendo que tais atividades são desenvolvidas ao longo da graduação de forma a possibilitar a inserção do futuro engenheiro numa sociedade cada vez mais exigente e em constantes mudanças. Palavras-Chave: Universidade/Instituição de Ensino Superior; Grade curricular; Formação empreendedora.
1. INTRODUÇÃO Dentro de um cenário de grandes transformações econômicas,