Estudante

A POLÍTICA DE GETÚLIO VARGAS

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril de 1882 em São Borja, cidade do Rio Grande do Sul. Filho de Cândida Dornelles Vargas e Manoel do Nascimento Vargas. Getúlio teve quatro irmãos: dois mais velhos, Viriato e Protásio, e dois mais novos, Spartacus e Benjamim.
Aos 16 anos alistou-se no 6º Batalhão do Exército, em São Borja. Aos 18 foi aceito na Escola Tática e de Tiro de Rio Pardo. Em dezembro de 1903 deixa a carreira militar e ingressa na Faculdade de Direito de Porto Alegre.
Em 1906, foi escolhido para saudar em nome dos estudantes o presidente da República Afonso Pena, em visita a Porto Alegre.
Em 1908, foi nomeado para o cargo de segundo promotor público do Tribunal de Porto Alegre. A importância política de sua família certamente influenciou em tal nomeação. No mesmo ano, seu nome foi introduzido na lista de candidatos do PRR (Partido Republicano Rio-Grandense) à Assembleia dos Representantes, este era o mesmo partido que indicou seu pai como prefeito de São Borja naquela época.
Mais uma vez os contatos de seu pai o beneficiaram e, em março de 1909, Getúlio foi eleito para a Câmara de Deputados do Rio Grande do Sul.
Em março de 1911, Getúlio casou-se com Darcy Lima Sarmanho, filha do estancieiro e comerciante Antônio Sarmanho. O casal teria, nos anos seguintes, cinco filhos: Lutero, Jandira, Alzira, Manoel e Getúlio.
Em 1913, Getúlio foi eleito novamente deputado estadual. No entanto, renunciou ao mandato em protesto à intervenção de Borges de Medeiros nas eleições de Cachoeira, obrigando determinados candidatos a renunciar para favorecer outros. A relação entre Borges e Vargas nos anos seguintes tornou-se instável, porém o presidente do estado procurou fazer a reconciliação oferecendo o cargo de chefe de polícia em Porto Alegre a Getúlio, que o recusou.
Em 1916, Vargas foi eleito para o legislativo estadual e, no ano seguinte designado líder da maioria. Em 1921, foi reeleito.
Em outubro de 1922, Getúlio