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O ciclo de vida dos ídolos e estrelas na pós-modernidade
Íris Lima da Silva

O fenômeno de idolatria com celebridade já existia desde antes da pós-modernidade. No entanto, antes eram considerados seres inalcançáveis e externos. No entanto, com a pós-modernidade a imagem delas foi alterada, as estrelas tornaram-se produtos que são consumidos tão rapidamente quanto são descartados.

A pós-modernidade tem características que contrapõe outras épocas, como a dissolução de algumas fronteiras e divisões, causando o desgaste da diferença entre cultura erudita e cultura popular. Surgindo a parti disto uma nova ordem econômica, voltada principalmente ao consumo efêmero. Fator que alterou a sociedade, incluindo as celebridades.

O livro O Império do Efêmero (LIPOVETSKY, 2009), mostra o paralelo entre a sociedade de consumo e a moda. Como ambas ajudaram na construção da racionalização do desuso acelerado do produto. Se tratando do ídolo, ele foi transformado pela indústria cultural como um produto, que foi criado para durar pouco.

Os teóricos da Escola de Frankfurt, Adorno e Horkeimen (SAMPAIO, 2012), afirmam que a cultura foi transformada em mercadoria. A indústria cultural agora produz a partir de uma lógica de consumo, expondo sempre algo novo como objeto de desejo.

Esses produtos (estrelas e ídolos) ao mesmo tempo em que apresentam algo novo, também mostram com características familiares ao público. Na pós-modernidade os ídolos já não chocam ou aparecem com mudanças muito radicais, mudanças que podem acarretar de alguma forma uma rejeição por parte do público, uma característica da cultura de massa.

Na música essa transformação começa, segundo Lipovetsky (2009), com a explosão do rock combinada as 33 rotações e o pick-up. Momento onde houve uma maior democratização neste cenário, multiplicando o número de cantores e bandas.

No caso do cinema, como na música, também houve um mudança. O cinema sempre produziu estrelas. Mas no ano 1930, a