estruturas resistentes
Le
Corbusier ilustra o que ele chama de
“um
poema deslumbrante: o poema das arquiteturas da era moderna”: a ruptura na técnica representada pela passagem da construção de pedra, onde estrutura e vedação são necessariamente coincidentes, para a construção de concreto com estrutura independente, a partir da qual sistema estrutural e sistema de fechamento tornam-‐se elementos independentes e não mais obrigatoriamente coincidentes.
A
construção de pedra:
“(...)subiam-‐se
as paredes de pedra. Estabelecia-‐se um primeiro piso apoiado nas paredes e depois um segundo, um terceiro.
Abriam-‐se
janelas e, finalmente, sobre o último piso, repousava a cumeeira. Abrir janelas nas paredes em que se apóiam os pisos é uma operação contraditória. Abrir janelas significa enfraquecer a parede. Havia portanto um limite entre a função de apoiar os pisos e a de iluminar os pisos.
Era
um estado limitado, que provocava incômodos. Ficava-‐se paralisado.” A construção de concreto: “Com o concreto armado suprimimos inteiramente as paredes. Assentamos os pisos em pilares delgados, dispostos a grandes distâncias um do outro.
(...)
Disponibilizo assim todo o solo sob a casa. (...)
Desenho,
agora, em planta, abaixo dos dois cortes, ao nível do solo, as paredes de pedra da casa de todos os séculos até nossos dias e os pilares de concreto armado ou de ferro da casa moderna com solo inteiramente livre. (...)
Chamo
a atenção dos técnicos para as condições em que atuam as vigas dos pisos da casa de pedra e as da casa de concreto.“ A casa de pedra: Subsolo: paredes espessas do alicerce.