Estado novo

Estado Novo
Estado Novo nome dado ao governo de Getúlio Vargas no ano de 1937 à 1945. O governo Vargas ficou marcado desde o início pela centralização de poder e por vários acontecimentos políticos que marcaram a nossa história política até os dias de hoje com muitas consequências. constituição de 1937 estabelecia que o presidente teria o poder nas mãos enquanto não se convocasse um plebiscito para aprová-la (o que não aconteceu).
Vargas sabendo que pela constituição, poderia ficar na presidencia até 1938, com o apoio de integralistas aproveitou o momento de fragilidade política pela qual passava o Brasil e denunciou um suposto plano comunista (plano Cohen) e o grande foco dessa denúncia era a opurtunidade de vargas para aplicar o golpe de estado que foi dado em 10 de Novembro de 1937. Vargas contou também com boa parte da população de classe média que tinha medo do comunismo e dos militares. Entretanto assim em um período ditatorial que teve como primeira medida fechar o Congresso Nacional e criar uma nova constituição que lhe dava total controle dos poderes legislativo e judiciário. O governo de Getúlio Vargas possuia muito em comum com o nazi-fascismo, com o poder concentrado em um único chefe, a anulação das liberdades individuais ou o medo de uma polícia pilítica.
No conjunto dos regimes de exceção ou de acontecimentos, ele surge como um regime autoritário, característico nas ditaduras da América Latina. Isso porque não possui um partido oficial, chamado apartidário e sem posicionamento ideológico definido.
Segundo o decreto de 2 de dezembro de 1937 que dissolveu os partidos, ficou bem esclarecido em relação as razões do decreto, pois os partidos eram articulosas combinações de caráter jurídico e formal e tinham objetivos meramente eleitorais. A crítica dirigia-se claramente aos partidos tradicionais herdados da República Velha - expressões dos interesses locais e incapazes, portanto, de formar a "nação”. Por isso no decreto se afirmou que os