Ergonomia embalagem

Analisaremos as embalagens de um determinado produto ao longo do tempo, determinando as funcionalidades que a Ergonomia proporciona, facilitando o uso e o aproveitamento de tal produto. Falaremos da Catupiry, que é uma conhecida marca brasileira de requeijão.

O processo de fabricação deste requeijão foi iniciado em 1911 por Mário e Isaíra Silvestrini, um casal de imigrantes italianos, na estância hidromineral de Lambari, em Minas Gerais. Em 1934, foi aberta em São Paulo, a primeira fábrica do requeijão. Muito embora Catupiry não seja um tipo de requeijão, devido a sua popularidade a palavra passou a ser sinônimo de um requeijão muito cremoso, usado como complemento em variadas receitas da culinária brasileira, além de pizzas e pastéis. Nas décadas de 20 a 80, a embalagem era uma caixinha redonda com tampa, feita artesanalmente, uma a uma, de uma folha fina de madeira, ilustrada na figura acima.

Já na década de 1990 a embalagem passou a ser de plástico e apareceram os baldes vendidos à cantinas e restaurantes. A escolha desta embalagem se deu ao fato do plástico representar um material moderno, barato, podendo ser reciclado e de melhor utilização pelo consumidor. Sendo usado em grande escala, em países de Primeiro Mundo, para variados tipos de alimentos e demais produtos.

Contudo, a embalagem acima já modificada, e ainda sendo fabricada e vendida pela marca, não alcançou todas as expectativas e funcionalidades por parte do consumidor, já que para uso e aproveitamento total do produto é necessária a utilização de talher ou instrumento para sua remoção. Pensando no consumidor, seja ele um cozinheiro profissional ou uma dona de casa, a marca se aprofundou no estudo ergonômico, a fim de lançar uma embalagem que atendesse ao uso do consumidor por meio da antropometria.

E como melhor forma de representação desta embalagem, foi criada a bisnaga de plástico, que se assemelha à bisnaga de confeitos, contudo utilizando um material plástico mais fino e