Equitação - trabalho de guia e sistemas de redeas

4244 palavras 17 páginas
CAPÍTULO VI
TRABALHO À GUIA E SISTEMAS DE RÉDEAS

Os objectivos do trabalho à guia são diversos, como diversas são as vantagens que podemos encontrar neste tipo de trabalho, devendo ser fomentada a sua utilização racional. Mas como mero método de trabalho que é, os resultados da sua aplicação tanto podem ser benéficos, como prejudiciais. O seu sucesso depende essencialmente da correcta avaliação do objectivo a atingir ou do problema a resolver, bem com da eficácia na aplicação daquele método. As razões pelas quais podemos apontar como indicadas para a utilização do trabalho à guia, são as seguintes: ▪ No desbaste, porque o cavalo ainda não foi “escarranchado” e ainda não está apto a suportar o peso do cavaleiro, e no trabalho montado, para adaptação do cavalo ao cavaleiro; ▪ Para iniciar o trabalho diário, procurando aquecer o dorso, grupos musculares e articulações do cavalo, antes de o montar, permitindo ao cavalo ter algumas “alegrias” próprias de quem esteve fechado numa boxe várias horas, sem prejudicar a integridade física do cavaleiro, evitando conflitos desnecessários entre cavalo e cavaleiro; ▪ Como forma de resolver determinados problemas que, no trabalho montado seriam de mais difícil resolução, pelas vantagens do trabalho no círculo, ou mesmo utilizando a ajuda de sistemas de rédeas; ▪ Pelas vantagens do trabalho no círculo não montado, executando pequenos obstáculos.

Como o primeiro caso acima apontada será objecto de estudo em capítulo próprio, iremos, neste capítulo, abordar apenas os restantes.

1. Desenrolar um cavalo à guia

Com efeito, a experiência demonstra-nos que teremos sempre grandes vantagens em iniciar o trabalho diário dos nossos cavalos com o trabalho à guia. Se antes de começarmos a “incomodar” o cavalo com exigências de atitude, regularidade, cadência, equilíbrio, etc., para além de o obrigarmos a ter que suportar o nosso peso de imediato e a “frio”, lhe dermos a hipótese de

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