Epidemio
Estudo de Coorte são os que abordam hipóteses etiológicas produzindo medidas de incidência e por consequência medidas diretas de riscos (Samet e Muñoz, 1998).
Também chamados de prospectivos pelo fato de que, em sua maioria, partem da observação em grupo comprovadamente expostos a um fator de risco suposto como causa da doença a ser detectada no futuro. Essa característica lhes é atribuída pelo fato de que o desenho longitudinal propõe como sequência lógica da pesquisa a antecipação das possíveis causas e a investigação de seus efeitos (Lilienfeld, 1976)
O Estudo de coorte tem início ao se colocar em foco uma variável, cuja contribuição como fator de risco para determinada doença é preciso conhecer, avaliar ou confirmar. Este estudo consiste na seleção de um grupo de pessoas consideradas sadias quanto à doença investigada. Esse grupo deverá ser o mais homogêneo possível em relação a sua composição, por vários fatores que não as variáveis de exposição supostas como fator de risco.
Características do estudo de coorte
O estudo de coorte é o único que permite a aferição de medidas diretas de risco. Uma de suas vantagens é que a sequencia temporal entre causas e desfechos, no estudo de coorte é muito mais clara, o que representa a melhor forma de determinar a incidência e verificar a historia natural da doença. O estudo de coorte ainda permite estudar desfechos múltiplos por meio de um único fator de exposição.
Os estudos de coorte são a base dos estudos de ensaio clínicos , tendo como única diferença o fato do investigados aplicar uma intervenção, enquanto o estudo de coorte o investigador tem um papel passivo.
Para que o estudo seja feito e necessário considerar a relação, entre momento de referencia dos dados e o momento de realização da pesquisa, sendo assim podem ser classificados em três tipos: Prospectivo, Ambispectivas e retrospectiva.
Estudo de coorte realizado prospectivo, é o mais clássico, sendo que exposição e doença não são