Entrevista Gustavo Cardoso

Recensão Crítica ao texto “A falência do interesse próprio e o poder da pertença", de Gustavo Cardoso, sociólogo; in Aftermath: as culturas económicas da crise em discussão.

Este texto debruça-se sobre as reuniões da rede Aftermath em geral e da participação de Gustavo Cardoso em particular. Todo o texto é baseado numa entrevista efetuada ao mesmo e que tem por base o percurso profissional de Gustavo Cardoso e a mais-valia que trouxe a esta rede, bem como das problemáticas associadas à sociedade atual.
Numa primeira abordagem Gustavo Cardoso fala-nos da sua formação académica, das razões que o levaram a escolher este ramo da sociologia que no fundo foi a mola impulsionadora e geradora do seu contributo na Rede Aftermath. A sua formação começou por ser em gestão de empresas e depois encaminhou-se pela sociologia da comunicação devido às mudanças extraordinárias que assistiu tentando assim compreender como os media se relacionam com a vida quotidiana dos indivíduos e as suas mudanças. “Passámos de um paradigma de comunicação de massa para um de comunicação em rede.” No fundo o contributo de Cardoso, respondendo ao que lhe foi perguntado, esta assente na compreensão do papel da comunicação no ambiente de crise que se esta a vivenciar e como o mesmo possa ser importante, mas não único, para ajudar a ultrapassar a crise. Cardoso com o seu contributo tenta “… compreender o papel da comunicação na génese da crise e como nos pode ajudar a surfar as ondas da crise.” O papel de
Gustavo Cardoso na rede (respondendo a pergunta que lhe foi efetuada) foi um dos organizadores do processo de reflexão e de interligação na rede de investigação com Manuel Castells e com João Caraça.
Assim responde, usando as bases da teoria das redes, que o seu papel “foi um de um nó no processo que estabeleceu as ligações com os outros nós da rede.” Foi perguntado também a Gustavo Cardoso o que a sua experiência profissional trazia ao grupo. Responde que tal como os outros