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Ainda ocupando a 5ª posição no ranking dos maiores produtores da cadeia têxtil, o Brasil se vê diante de um desafio: voltar a crescer no mesmo ritmo dos outros países do mundo, que, depois da crise de 2008, voltaram a apresentar taxas agregadas de expansão superiores a 6% ao ano. Como pode ser visto na 13ª edição do “Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira – Brasil Têxtil 2013”, o Brasil está muito aquém desse índice.

O documento foi elaborado, produzido e editado pelo O IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial, especializado em pesquisas e análises do setor têxtil e de vestuário, com o apoio institucional da Texbrasil, da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

De acordo com os dados obtidos, o Brasil está na quinta posição do ranking dos maiores produtores do mundo, mas detém apenas 2% do volume total de produção, enquanto a China e Hong Kong juntos detém 50% desse volume, a Índia detém 7% e os EUA 5%. Para 2013, estima-se um crescimento de 2,7% em valores na produção da cadeia têxtil e uma queda de 2,1% na produção sobre toneladas. Já os indicadores setoriais do vestuário apontam um crescimento da produção de 4% em valores e uma queda de 0,8% em volume de peças.

Para chegar aos dados do relatório, foram analisadas as atividades dos diversos setores que compõe a Cadeia Produtiva Têxtil e Vestuário Brasileira, como os de fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e confecção, sua estrutura produtiva, número de empresas em atividade, pessoal ocupado, volumes e valores da produção, consumo de matérias-primas, e etc.

“Estou seguro de que o Brasil não poderá abrir mão do dinamismo, da resistência e da ousadia do Setor Têxtil e Confeccionista, que além de toda a criatividade e inovação, agrega à nossa economia a cada ano, nada menos que R$ 114 bilhões em produção e 1,6 bilhões de postos de trabalho, diretos e indiretos. Sem dúvida a