economia

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Dentro da retração de 0,6% que atingiu a Zona do Euro no último trimestre de 2012, estão índices ainda piores para os países de economias mais fragilizadas do Velho Continente, como Grécia e Itália . A primeira recuou 0,9%, enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) de Atenas diminuiu em 0,6%. Junto com Espanha e Portugal, estas economias são as mais prejudicadas pela crise mundial. E, segundo o economista Fernando Sarti, diretor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), injustamente.
"O enfrentamento da crise tem gerado uma distribuição desigual do ônus e de responsabilidades. Os mais castigados pela crise talvez sejam os menos culpados pela sua geração. Por outro lado, pouco se avançou na regulamentação e penalização do setor financeiro que é de longe o principal causador de toda a crise", aponta.
As medidas de austeridade impostas pela Alemanha aos países de economia mais fraca dentro da Zona do Euro - como Portugal, Grécia e Espanha - nos últimos anos, têm contribuído para aprofundar os problemas da região, já que as medidas congelam ainda mais o poder de investimento e compra dos países. "Foi uma escolha política, mas uma escolha equivocada do ponto de vista social. Isto porque favoreceu mais o setor financeiro e penalizou a sociedade e o setor produtivo como um todo", afirmou Sarti.
Para Sarti, os números revelam que a recuperação na Europa "será mais longa que o inicialmente esperado e os impactos sociais e econômicos ainda mais negativos", completou.
Os dados mostram ainda retração econômica na Alemanha, de 0,6% e na França, de 0,3%, evidenciando que a crise também chegou às grandes potências europeias. "Este é o dado mais preocupante, mas acredito que assim chegamos ao fundo do poço e a tendência não é mais a de piorar", afirma o consultor Reginaldo Nogueira, professor de economia do Ibmec. Ainda sim, não há motivos para comemorar, segundo ele. "Não acho que os dados para este ano serão piores, mas melhora mesmo, só vejo em

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