Endovélico

1471 palavras 6 páginas
Culto de Endovélico

Índice
História 2
Monumentos arqueológicos 4
Significação do deus 4
Culto 5
Santuário 5
Ex-votos 5
Representação figurada do deus 5
Sacerdócio 5
A origem do culto 5
Simbologia 6
O corvo 6
O javali e o porco 6
A coroa de louros e a palma 6
Simbolismo infernal 6
A integração geográfica e administrativa do santuário 7
Bibliografia 7

História

Só depois da publicação das Antiquitates Lusitaniae de André De Resende, em 1593, e da parte I da Monarquia Lusitana de F. r. Bernardo de Brito, em 1597, é que Endovélico adquiriu celebridade.
Pelo que toca a autores portugueses temos, no séc. XVII, referências a Endovélico, pelo menos nas obras de Ayres Varella, Oliveira Cadornega, Fr. António da Purificação, Faria e Sousa, e Dr. Gonçalves de Novais.
O que os historiadores, com maior ou não, fundamento diziam do Deus Alentejano chegou a ter eco na voz dos poetas: Brás Garcia De Mascaranhas, no Viriato Trágico, que forme o que a imaginação havia criado:

“Onde hoje está, antigamente estava
Aquelle templo sumptuoso e rico
Do Deus Cupido, e que então chamava
O romance vulgar Endovellico.
Permanecem vestigios respeitosos,
Que sempre alguns de grandes cousas restam;
E sarcophagos tristes, de amorosos
Trophéus, que inda letreiros manifestam.”1

As obras pertencentes ao séc. XVIII, em que, a prepósito de outros assuntos ou de outras inscrições, se fala de Endovélico, são muitas, tanto em Portugal como noutros países.
Mais importante, embora não isente de defeitos é memória de D. José Cornide que vem apenas ao folheto precedente: nela publica o Viajante Espanhol as duas inscrições da igreja da Boa-Nova e interpreta, embora sem razão, por Luciferi o nome do rio Luciféce, que passa perto daquela igreja supondo também, sem fundamento, que Endovélico era equivalente a Lucifer.
Em 1889, publica o Sr. G. Pereira, na Revista Archeologica III, uma planta do templo de S. Miguel da Mota, bastante arruinada. Diz ele: “A ermida está em

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