empresa dos sonhos
As empresas desejam escolher bem seus colaboradores, mas também querem ser objeto de desejo. O jovem planeja iniciar uma carreira e em sua percepção, grandes marcas vendem produtos e serviços diferenciados com ética. Ele, então, transporta essa imagem positiva para a relação de trabalho: tende a achar que essa empresa é boa empregadora.
Quem não quer crescimento profissional, reconhecimento, ambiente bom? Essas são as perguntas que Sofia Esteves, presidente da DMRH, coloca aos executivos veteranos que a consultam. Os jovens mais maduros desejam o mesmo. A diferença é o modo de lutar por tudo isso. “Os representantes da geração Y estão muito mais perto de conseguir o que todo mundo quer” e essa é uma das causas do incômodo entre gerações. Outra questão que está na raiz de conflitos é a falta de percepção de que os jovens são cria dos mais velhos. Os pais ensinaram os filhos a questionar autoridades e, muitas vezes, não lhes colocaram limites. “Ensinamos nossos filhos a lutar por aquilo sobre o qual nos calamos”, diz Esteves. “No entanto, quando o filho de outra família torna-se nosso trainee, ficamos assustados com sua ousadia.”
A geração Y surge de pessoas da década de 1980 e se destacam aos veteranos pela independência de fazer sua própria carreira,mudar regras,ter conhecimentos e intender de tecnologia.
Perfis do Brasil:
Mais de 35 mil brasileiros das cinco regiões, com idade média de 24 anos, estudantes e recém-formados de 134 cursos (28% da área de administração), responderam, no mês de abril de 2010, a um questionário distribuído pela internet. A maioria dos entrevistados desejam uma