Em seu voto

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Em seu voto, o Juíz Keen foi a favor de se confirmar a sentença contra condenatória dos réus, pois ao contrário do Juíz Foster ele se baseou na aplicação da Lei, tentando não fugir daquilo que por Constituição delegado ao judiciário, o qual se consiste em aplicar fielmente a Lei escrita e de interpretá-la de acordo com o seu significado evidente, sem referência aos desejos pessoais ou concepções individuais de Justiça por parte dos juízes, devendo serem, os mesmos, sempre imparciais.
Para eleger a essa conclusão ele começou diferenciando as atribuições do executivo e do judiciário, desaprovando o Juíz Truepenny que recomeçou a clemência, lembrando que isso caberia ao Chefe do Executivo, deixando bem claro que como cidadão absolveria os acusados, no entanto, de acordo com suas atribuições profissionais de Juíz, deve sempre observar as Leis como são de fato e aplicá-las, sem distinguir o “bom” do “mau”, o “justo” do “injusto”.
Frisando sempre que interpretação de clemência por parte do Juíz Foster desrespeita o Princípio da Divisão de Poderes. E que essa interferência, decorrente do conflito entre os poderes gerou considerável insegurança, onde os juízes querem descobrir se o Legislador omitiu algo na elaboração da Lei, gerando lacunas, que o magistrado tem a pretensão de preencher, muitas vezes o que acreditam de acordo com suas convicções pessoais, tentando achar um propósito para a Lei, o que para Keen não é o correto, e implicaria problemas futuros.
Finaliza afirmando que a excludente da legítima defesa, levantada pelo Juíz Foster, se aplica apenas aos casos onde o indivíduo tem a sua vida ameaçada de forma agressiva, reagindo sem intenção, o que não cabe ao caso em tela.

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