Egologismo Jurídico de Carlos Cócio

UNIOESTE (Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Disciplina: Introdução ao estudo do Direito Professora: Daniele Prates Pereira

EGOLOGISMO

GABRIEL PARIZOTTO
GUILHERME URBAN
MARCELO PERIN
RAFAEL PERONDI
Contexto:
Carlos Cossio (1903 – 1987) foi um advogado, militante universitário reformista, filosofo do Direito e professor argentino. Cossio realizou seus estudos primários e secundários na província de Tacumán, que se localiza no noroeste argentino, para depois ingressar na Universidade de Buenos Aires, onde Cossio passou a participar do movimento reformista como um dos líderes do Centro de Estudantes. De 1934 a 1948 lecionou na Universidade Nacional de La Plata. Foi lá que desenvolveu sua famosa Teoria Egológica do Direito, também conhecida como egologismo. Nessa Universidade, em 1948, alcançou o posto máximo da hierarquia do magistério (cátedra) de Filosofia do Direito. Cossio possuía muitos seguidores e representantes, os quais o ajudaram a formar a Escuela Jurídica Argentina (Escola Jurídica Argentina). Entre eles, encontra-se Dr. Antônio Luís Machado Neto, um importante jurista, sociólogo, filósofo, professor e advogado brasileiro que ajudou a difundir os ideais do egologismo no Brasil.
Em 1956, Cossio foi destituído de seu cargo e emprego pelo governo militar, uma vez que Cossio simpatizava com o Peronismo, fato que dificultou a expansão da Escola Jurídica Argentina. Em 1974 Carlos Cossio retorna à Faculdade de Direito, nessa época era o único a divergir dos ideais positivistas de Hans Kelsen e Rudolf von Ihering, (ainda hoje dominantes em nosso pensamento jurídico). Apesar disso, ele era tolerante em relação à Teoria Pura (livre de outras ciências sociais) de Hans Kelsen, na época, seu professor. Chegava até mesmo a aceitá-la e torná-la parte de sua própria teoria. Entretanto, as diferenças entre as duas teorias ainda geraria muita tensão entre as correntes de ambos.
Mesmo o ilustre jurista argentinto aceitando, em partes, o positivismo