Educação inclusiva

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS: 6 REFERÊNCIAS 7
1 INTRODUÇÃO
Historicamente as pessoas com deficiência física tem sido alvo de discriminação, preconceito e reclusão por parte da sociedade. Seus direitos básicos como cidadão são negados a partir do momento em que o acesso à educação lhes é limitado. Diante da dificuldade e despreparo dos professores em lidar com as diferenças e limitações dos deficientes físicos em sala de aula, muitos advogam a educação especial ministrada em ambientes separados (APAE, por exemplo), o que não caracteriza exclusão total desses indivíduos mas reforça a idéia de discriminação a medida em que a escola os segrega por suas condições.
Na tentativa de praticar a inclusão, adaptando o ambiente escolar à necessidade da aluna Michelle Aparecida Peixoto, o professor de informática do curso técnico em administração e informática do Colégio Estadual São Vicente de Paula, Jair Oliveira Junior, da cidade paranaense de Nova Esperança, criou com recursos próprios, um mouse adaptado à deficiência física da aluna. Michele, de 27 anos, nasceu com paralisia infantil e apresentava dificuldade em utilizar o mouse tradicional do computador, motivo que quase a levou a desistir do curso.
Depois de muita pesquisa e observando que peças adaptadas para deficientes físicos custam muito caro, o professor que faz mestrado em tecnologia da informação, criou um protótipo adaptado com cerca de 500 gramas utilizando materiais reciclados e baratos, como: peças velhas de impressoras do colégio, uma gaveta de madeira, pedais de máquina de costura e sensores de mouses inutilizados doados pela comunidade. Um ano depois, Michele que antes do curso nunca havia tido contato com o computador, consegue formatar e desmontar computadores com facilidade. A atitude do professor em