Educaçao nutricional em uma escola estadual de sao paulo
1. INTRODUÇÃO
Diversos programas de educação nutricional vêm sendo criados em toda parte com o objetivo de prevenir doenças crônicas, apontadas como a principal causa de morte na vida adulta. Esses programas beneficiam as crianças por meio de orientação adequada sobre alimentação e nutrição, além de promoverem modificações comportamentais precocemente (VARGAS e LOBATO, 2007).
A prevalência dessas doenças vem crescendo entre as crianças e adolescentes, e o consumo alimentar tem sido relacionado não somente pelo volume da ingestão alimentar, mas também pela composição e qualidade da dieta. Os padrões alimentares desta população são caracterizados por um aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares, gorduras e sal e uma redução no consumo de frutas, legumes, verduras e leite, além de um expressivo aumento do sedentarismo (TRICHES e GIULIANI, 2005).
Portanto afirmar que uma alimentação e nutrição adequada contribuem para a promoção e proteção da saúde é dizer o correto, pois melhora a qualidade de vida e previne os distúrbios nutricionais. Entretanto, diversas pesquisas mostram o preocupante aumento progressivo da obesidade em crianças e adolescentes. Esse fato agrava-se ainda mais, por intermédio da alimentação inadequada oferecida nas cantinas pelas escolas e pela pouca atividade física, fazendo com que a obesidade se torne uma doença facilmente encontrada nesse grupo. (KUREK, 2006).
De acordo com os dados da Pesquisa de Orçamento familiar (POF) de 2008 – 2009 o excesso de peso e a obesidade são problemas que atingem todas as regiões brasileiras independente da classe social, este estudo revelou também, que uma a cada três crianças de cinco a nove anos apresentaram excesso de peso.
Essa situação pode ser atribuída às crianças em idade escolar devido ao maior interesse por alimentos calóricos, como: salgadinho, fast-food, refrigerantes, balas,