Educador

Narrativa sobre vivência da prática: Uma experiência fascinadora Fernando Felício

Todas as pessoas com metas e objetivos na vida busca sempre o auge da carreira profissional, uma carreira sólida e promissora, e mais do que isto, satisfação pessoal pelo qual se exerce determinada função. Quando me formei em Dezembro de 2005, tive muito receio com o que iria me deperar no mercado ai a fora, mas peitei as dificuldades e desafios e fui trabalhar ha cerca de 3 mil km de distância de casa e de toda minha família, em Carajás - Pará, no hospital da Vale do Rio Doce. Optei-me pelo âmbito hospitalar, pois sempre amei o contato com o próximo, e me sentia extremamente realizado em contribuir para recuperação e/ou amenizar tamanho sofrimento no processo saúde-doença das pessoas. Tive oportunidades de lidar com pessoas incríveis e seres inimagináveis, uma população indígena nativa no qual discorro sobre minha vivência prática. Confesso que inicialmente fora um impacto muito grande por não conhecer suas crenças, culturas e saber como eu iria lidar com essa população no processo saúde-doença que talvez é algo ainda mais complicado. Aos poucos, obtivemos um vínculo muito legal de forma respeitosa, transparente e pra mim fora algo muito enriquecedor, pois aprendi demais com eles. Numa determinada tarde de domingo, em uma roda de amigos, alguns médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem tivemos a idéia de fazer algo a mais por essas pessoas de forma voluntária, algo que pudesse fazer diferença na vida daquelas pessoas e que talvez um simples gesto de nosso cotidiano, mas que para eles era algo de tamanha importância e que pudesse contribuir de alguma forma em orientá-los e ajudá-los. Assim, montamos uma equipe de alguns profissionais, juntamos alguns materiais e até mesmo medicamentos e fomos literalmente na aldeia deles, com propósito de propor uma tarde diferente voltada para o aspecto educativo. Inicialmente fomos recebidos de forma meio desconfiada,