Serviço Social

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(Jornal da Unicamp, 31/03/2014) A professora Margareth Rago acaba de lançar um livro baseado em depoimentos de feministas históricas envolvidas na luta contra o regime militar e que contribuíram para abrir novos espaços para as mulheres na vida política, pública e cultural do país.
Mas ficou um tanto surpresa quando questionada sobre o “pós-feminismo”, com a repórter deixando subentender que aquele movimento teria se esgotado. “Eu entendo o feminismo como uma grande força transformadora, um movimento extremamente crítico do presente, tanto na academia em termos de produção do conhecimento, como no campo social forçando políticas públicas”, afirma a docente do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. “Acho importante ressaltar as ações positivas que o movimento continua promovendo no Brasil.”
De qualquer forma, para chegar aos dias de hoje Margareth Rago não se furta a refazer um histórico desde a década de 1960, época em que as brasileiras viviam sob o forte impacto do feminismo americano, da contracultura e da revolução sexual. “Obviamente, muitas mudanças estavam acontecendo, mas pela minha própria experiência na época de estudante da USP, ainda não se falava em feminismo no país, mesmo que tivéssemos atitudes feministas com críticas imensas às condições que a sociedade impunha contra as mulheres.”
A historiadora lembra que o feminismo viria a ser assumido como linguagem política e bandeira de luta a partir de 1975, período em que muitas militantes vitimadas pela violência do regime saíam das prisões, e decepcionadas com o machismo que experimentaram no interior das próprias organizações e partidos políticos. “Neste mesmo período retornavam as militantes exiladas que tiveram contato com o feminismo nos Estados Unidos e sobretudo na França, onde grande número delas se abrigou. São estas mulheres intelectualizadas que vão se aglutinar e encontrar jovens nas universidades que começavam a discutir e a assumir o feminismo.”
Segundo a

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