Educação infantil

Até meados do século XIX, o atendimento a criança pequena no Brasil praticamente não existia. A maior parte da população brasileira, nesse período, concentrava-se na zona rural. Nesse período as crianças consideradas indesejadas eram colocadas nas “rodas de expostos”, nas Santas Casas de Misericórdia do Rio de Janeiro e de São Paulo. Após a proclamação da Republica, começaram a surgir movimentos de proteção a infância, função do alto numero de mortalidade infantil e do aumento de abandono de crianças. O “Jardim de infância” uma novidade no século XIX na Europa, foi muito bem aceito por alguns setores sociais. Esses Jardins surgem em 1875 no Rio de Janeiro e em 1877 em São Paulo, com uma programação pedagógica inspirada em Froebel. Em 1889, foi fundado o Instituto de Proteção e Assistência à Infância, por particulares, o que procedeu a criação do Departamento da Criança, em1919. Em 1908, surgiu a primeira escola de educação infantil de Belo Horizonte e, em 1909, o primeiro Jardim de Infância municipal do Rio de Janeiro. Em 1923 surgiu a primeira regulamentação sobre o trabalho da mulher. Garantia creches e salas de amamentação próximas ao trabalho, nesse período surgiu à fundação da Inspetoria de higiene infantil, que se transforma em diretoria de proteção à maternidade e a infância, em 1934.
Em 1953, o Departamento Nacional da Criança passou a integrar o Ministério da Saúde e em 1970, foi substituído pela Coordenação de Proteção Materna- Infantil. Em 1961, foi criada a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 4.024/61), surgem então na década de 1960, os discursos pedagógicos baseados na teoria de privação cultural e que sua solução seria uma educação compensatória. Em 1971, uma nova legislação sobre ensino foi formulada – Lei n 5.692, trazendo novidades na área de educação das crianças pequenas. No inicio da década de 1980, muitos questionamentos foram feitos por técnicos e professores ao atendimento as crianças nos moldes compensatórios. Em 1990 houve