Economis

5514 palavras 23 páginas
CÍCERO: ESTOICISMO ROMANO E LEI NATURAL
1. PENSAMENTO CICERONIANO
As principais fontes de direito na época do direito romano vivida por Cícero, foram a jurisprudência (conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis), os editos dos magistrados, o costume e a legislação.
A importância da palavra e do discurso oral nesse período é, sem dúvida nenhuma, uma chave de ligação entre as preocupações de Cícero e sua influência para a cultura jurídica da época.
Cícero fundou a tripartição do direito: direito das gentes, direito civil e direito natural.
Cícero, como estoico afirma que a natureza humana só se pode realizar uma vez observada as regras do cosmos e a ordem divina das coisas. “... o que é moral não pode estar vinculado a nenhum outro atrelamento senão a própria realização moral.”
A ética estoica caminha no sentido de postular a independência d homem com relação a tudo o que o cerca, mas, ao mesmo tempo, no sentido de afirmar seu profundo atrelamento com causas e regularidades universais.
Cícero foi grande divulgador da filosofia grega.

2. ÉTICA ESTÓICA
A ética estoica é uma ética da ataraxia (a = não; tarassein, tarak- = perturbar; sinônimo de ausência total de preocupações). O homo ethicus do estoico é o que respeita o universo e suas leis cósmicas e se respeita. Isso porque, em primeiro lugar, se conhece, e conhece suas limitações, de modo que é capaz de alcançar a ataraxia, o estado de harmonia corporal, moral e espiritual, por saber distinguir o bem e do mal. Este homem não se abala excessivamente nem pelo o que é bom nem pelo o que é mau. A ataraxia é o clímax de um processo de autodepuração da alma. Esse homem não se abala excessivamente nem pelo que é bom nem pelo que é mau, do que possa-lhe advir. Significa, então, descoberta de sua interioridade, posse de um estado imperturbável diante das ocorrências externas.
A ética estoica é o resultado da interpenetração dos conhecimentos adquiridos pelo homem, convivendo conhecimentos de

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