Economia e mercado

O título do texto em si dos dá uma ideia de taxatividade em relação aos calçados e os pobres descalços,de maneira que se impõem primeiramente uma ideia de que se trataria só desse contexto.
Mas, ao lermos vemos a real intenção do autor, de modo exemplificativo ele aborda diversos temas dentro de uma mesma esfera,ou seja,trata de diversos assuntos desde a preocupação da valorização do real em relação ao dólar.
Trata da competição desleal de calçados,pneus, ou seja de produtos chineses.Das taxas que os governos impõem.Vale salientar que os compradores Brasileiros optam por comprar produtos chineses de natureza reconhecida,em outras palavras,que marca conhecida.
O referido texto nos traz informações importantes nos quais o aumento nas importações de calçados chineses em relação aos brasileiros,visto que ouve uma grave mudança no cenário Nacional tal como o autor diz :

O bicho-papão da vez é o terrível imperialismo capitalista chinês, que estaria destruindo indústrias e empregos no Brasil.[...] A busca pela lucratividade desenfreada é o estopim de uma guerra de valores,embora haja altos custos trabalhistas não há capacidade de investimento ou dinamismo.A liberdade de escolha na realidade não existe,é imposta pelo governo. O autor traz a tona uma questão um tanto inclusive social:

Ou seja, a sobretaxa de 22 reais por par ainda é muito pouco. Pobre não pode ter moleza. Comprar sapato importado é coisa de burguês. Importado e barato, então, é um perigo. Vai que eles acabam gostando desse tal capitalismo e começam a exigir produtos cada vez mais baratos (fenômeno para o qual Marx já alertava)? Não pode. Assim, para evitar possíveis sobressaltos em seus balancetes, os mercantilistas agora querem uma sobretaxa de módicos 33 reais nos calçados chineses.

O argumento válido é de a China utiliza mão de obra barata, a maioria das vezes escrava,vendendo seus produtos a valores menores que a produção,seria hipocrisia dizer que é injusto com os brasileiros,pois