economia e felicidade

463 palavras 2 páginas
Economia e Felicidade
Maria da Conceição Tavares

Em seu artigo, a autora parte de um exame das experiências ocorridas nos países em desenvolvimento, influenciados pelas tendências econômicas e políticas das nações centrais e conclui que após o fracasso dos movimentos mais arraigados de esquerda e da falha da onda liberal em encarar a realidade, as nações periféricas passaram e passam por um momento de indecisão sobre qual seria a forma de fazer da economia um meio para se atingir a felicidade.
Imaginar que o debate ainda se encontra nos polos ditados entre a ala liberal e ala socialista é de grande ingenuidade porque atualmente os países desenvolvidos, apesar de se resguardar em suas críticas a essas ideologias, já não as praticam.
O debate sobre essas ideologias é vazio: as teorias apregoadas referem-se a nomes de batismo de ideias que mudaram sua personalidade ao longo da vida.
A queda do Muro de Berlim, em si, coloca todos muito à vontade para pular o assunto do fracasso da economia planejada e socialista; aparentemente, a vitória coube às teorias liberais. Porém, depois de 2008, ficou evidente que o mercado tinha de voltar a ser melhor regulamentado para evitar catástrofes como a que vivemos devido ao colapso de 2008.
A pergunta intrigante é: o mercado deixou de ser um reflexo da realidade? Então não serviria para balizar uma política econômica, principalmente quando se chega à conclusão que a felicidade do indivíduo deferia ser o alvo do esforço de tal política econômica. Apesar dessa constatação, os neoliberais, em um esforço chamado por Samuelson de “fascismo de mercado”, tentam recomendar uma receita já caduca, como uma nuvem de fumaça que atrapalha a clara direção a tomar (como defender o livre mercado em um ambiente mundial de protecionismo escancarado?).
A pergunta ainda mais intrigante é qual o caminho a ser tomado pelos países em desenvolvimento? Vamos por partes:
1. Primeiro, compreender que não se chega ao nível de desenvolvimento de

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