Ecce Homo

427 palavras 2 páginas
Ecce Homo
O livro Ecce Homo escrito por Nietzsche é uma descrição desenvolvida pelo próprio autor de sim mesmo, sendo que o prefácio já apresenta o que será encontrado no livro, como por exemplo os sentimentos, pensamentos e conclusões da filosofia nietzschiana:

“Não sou, por exemplo, um espantalho, um monstro moral – sou antes uma natureza contrária à espécie de homens que, até agora, se veneraram como virtuosos.”

Nietzsche se conhecia muito bem, estava mais do que preparado para defender todas as suas ideias com todos que “lutavam” contra ele:

“Entre os meus escritos, o meu Zaratustra aguenta-se por si. Com ele fiz à humanidade a maior dádiva que até agora lhe foi feita. Este livro, com uma voz que se eleva por cima dos milênios, não é apenas o maior livro que existe, o genuíno livro da atmosfera das alturas – a realidade integral do homem encontra-se abaixo dele a uma distância imensa – é também o mais profundo, nascido da mais íntima riqueza da verdade, o poço inesgotável a que nenhum alcatruz desce sem vir à superfície cheio de ouro e de bondade. Aqui, não fala um profeta, um daqueles híbridos horríveis de enfermidade e vontade de poder, que se chamam fundadores de religiões.”

Os próximos capítulos, “Porque sou tão sábio”, “Porque sou tão sagaz” e “Porque escrevo livros tão bons” demonstram apenas sua inteligência esclarecendo sua vida, falando de seus pais, de onde veio e o que passou para chegar a ser o que ele mesmo considerava ser, um sábio:

“Sou demasiado curioso, demasiado problemático, demasiado insolente, para me contentar com uma resposta grosseira. Deus é uma resposta grosseira, uma indelicadeza para conosco, pensadores – no fundo, é mesmo apenas uma grosseira proibição: não deveis pensar.”

Ele explica também sua inconformidade sobre todas as respostas prontas que “a moral do escravo” deixava convicta no mundo.

“Eu próprio não sou ainda atual, alguns nascem póstumos – Tempo virá em que será necessário ter instituições em

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