Drogas

Cocaína
Extraída das folhas do arbusto da coca (Erythroxylon coca), mas só tem valor comercial quando refinada
Deve-se diferenciar a produção da cocaína em dois processos claramente distintos.

* Na produção industrial de refrigerantes a base de extrato de coca sob alto controle governamental, oriundo da “descocainização” do extrato (produção com extratos e solventes adequados, visando retirrar o máximo da cocaína e chegando a uma concentração permitida por lei

* Em recipientes (ou até mesmo buracos no chão, impermeabilizados) é colocada uma grande quantidade de folhas secas de coca, que a seguir, são maceradas com querosene. Após a maceração, as folhas são removidas e transferidas para outro recipiente e mergulhadas em solução de ácido sulfúrico visando acidificar o alcalóide e formar sulfato de cocaína, higrina e outros compostos, solúveis em água.

O líquido é então decantado e tratado com alguma substância alcalina, como o carbonato de amônio, o que resulta na pasta base, que é solúvel em solventes orgânicos e insolúvel em água.

A seguir, a pasta base é dissolvida em acetona ou éter etílico, normalmente, que dissolvem a cocaína básica, e com acréscimo de água, precipitam a cocaína, que por filtração encontra-se em elevado grau de pureza. Pela volatilidade, os solventes são completamente eliminados do pó obtido, não chegando a deixar aroma, critério fundamental para sua vendabilidade como cocaína pura.

Acrescenta-se também ácido acetilsalicílico, cimento branco, talco e até pó de vidro.

Estima-se que produção de 1 kg de pasta-base requer entre 600 a 750 kg de folha de coca, gasolina, ácido sulfúrico, cimento, dentre outros produtos..[9]

A cocaína tem o aspecto de um pó branco e cristalino

Ingestão: de várias formas, mas a mais comum é aspiração do pó.

Alguns consumidores chegam a injetar a droga diretamente na corrente sangüínea, o que eleva consideravelmente o risco de uma parada cardíaca irreversível, causada por uma overdose.

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