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Orbitais Atômicos e Spin
Orbital é a regiao do espaço onde a probabilidade de encontrar o elétron é máxima. Essa ideia vem do princípio da incerteza de
Heinsenberg
“não é possível determinar ao mesmo tempo a posição e a velocidade do elétron”

Para entender o princípio da Incerteza façamos a seguinte atividade de pensamento: imagime um átomo de hidrogênio que contém apenas 1 próton no núcleo e 1 elétron na sua eletrosfera e considere a possibilidade de construir um microscópio muito potente, cuja capacidade de aumento permita enxergar coisas tão pequenas como o elétron.
Para poder ver o elétron é necessário iluminar a eletrosfera e focalizá-lo diretamente.

Só que a luz é uma forma de energia e, ao receber energia, o elétron salta para outro nível mais energético (mais afastado do núcleo).
Toda vez que se tentar focalizar o eletrón ele irá saltar para outro nível e não será possível vêlo. Em outras palavras “nunca se saberá onde o elétron se localiza em um dado instante”

Spin
Em 1816 foi estabelecida a relação existente entre carga elétrica e magnetismo, pelo físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879).
“cada vez que uma carga elétrica se movimenta, cria-se nas imediações um campo magnético” sabemos que o elétron é dotado de carga elétrica e está em constante movimento em torno do núcleo atômico (conforme modelos de
Rutherford e Borh)

Esse movimento cria um campo magnético

O Spin é definido como o movimento de rotação do elétron em torno de seu próprio eixo (segundo movimento). Portanto o elétron faz dois tipos de movimento:
Em torno do núcleo atômico (gerando o primeiro campo magnético)
Em torno do seu próprio eixo (gerando um segundo campo magnético)

Dependendo da orientação magneticos podemos ter:

dos

campos

A) Spins paralelos: os dois campos magnéticos se orientam no mesmo sentido;
B) Spins antiparalelos: os dois campos magnéticos se orientam em sentidos opostos.
Consequência: um orbital pode conter no máximo 2 elétrons, desde que com spins