Documentário: O Atlântico Negro

544 palavras 3 páginas
O documentário Atlântico Negro – Na Rota dos Orixás de Renato Barbieri mostra um relato importante e real sobre as relações entre Brasil e África. Os dois continentes nutrem semelhanças entre seus povos como a religiosidade, danças, ritmos, forma de falar a língua portuguesa, manifestações culturais, musicalidade, alegria, dentre outras especificidades. A tradição ainda é mantida e considerada, convivendo com a modernidade mesmo diante de inúmeras inovações. A África é um local com longas histórias e vários reinos como Benim e Congo. Antes da chegada dos europeus, já haviam ali grandes impérios e civilizações. Seus ancestrais trouxeram ao Brasil muitos mestres. A África está presente em quase todas as dimensões da sociedade brasileira. Apesar dos problemas convividos pela sociedade africana como a fome e a miséria, é enfatizado apenas o lado cultural, implicações sobre a escravidão e algumas religiões presentes e bastante difundidas nos dois continentes.

No Benim e na Nigéria encontram-se as principais raízes dos contos religiosos afro-brasileiros. O Candomblé da Bahia, o Xangô pernambucano e o Tambor de Mina do Maranhão, por exemplo, possuem grandes vínculos de origem com as crenças religiosas dos povos de língua Iorubá. A religião dos Orixás está ligada à noção de família onde o orixá seria um ancestral divinizado. Os Voduns estão relacionados à coletividade, sendo o vodum uma espécie de anjo da guarda de uma comunidade. Em cultos, ambos apresentam semelhanças. As guerras entre povos africanos, Daomé e Iurubá, favoreceram o comércio de escravos. Os traficantes negreiros compravam os prisioneiros e os revendiam nas Américas, inclusive no Brasil e Cuba. Os milhares de escravos que ali ficavam eram trocados por bugigangas. Deste modo, iniciou-se uma mercantilização e a escravidão tornou-se propagadora de guerras civis. Francisco Félix de Souza, o Chachá, foi o maior traficante de escravos da Costa Atlântica da história. Ele e demais

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