Divisão Latifundiária do Brasil

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No Brasil, a divisão de terra começou desde a colonização das terras brasileiras, com as capitanias hereditárias. Foi dividido em 15 partes as terras do Brasil e foi dado a cada família portuguesa uma parte da terra, o donatário. Essas terras eram passadas hereditariamente e não poderia ser comprada ou doada. Porém, somente 2 capitanias se desenvolveram. O sistema de capitanias hereditárias dividia a economia rural em dois grupos: os latifundiários, grandes proprietários de terra e dono de uma grande quantidade de dinheiro e o posseiro que ocupava terras que não o pertenciam e utilizavam as terras para produção de subsistência.
Na época da lavoura açucareira, a economia era baseada no Plantation. As características do plantation foram a divisão de terras em latifúndios, monocultura da cana de açúcar, mão de obra escrava negra e produção destinada ao mercado externo. Desenvolveu-se assim os latifúndios. A divisão das terras, que regularizou a propriedade privada no Brasil, iniciou-se quando a escravidão terminou e as terras ficaram ociosas, tendo um descontrolado apossamento das terras. Em 1850, foi criado pelo Império Português a Lei de terras, onde estas só poderiam ser adquiridas através da compra. O que limitou a posse somente para quem possuise condições de compra, ou seja, os proprietários rurais. Os escravos livres e os imigrantes recém chegados para trabalhar na lavoura cafeeira, ficaram sem o direito às terras por não possuirem condições de comprá-las. A lei de terras surgiu como um mercado de compra e venda e a terra passou a ser um tipo de mercadoria enquanto antes, na época da monocultura de cana e da economia cafeeira, a terra era um meio de produção. O meio de produção é tudo o que pode ser utilizado no processo de produção e comercialização de um produto.
A formação dos complexos agroindustriais acarretaram a valorização das terras o aprofundamento da concentração fundiária. Com isso, a mecanização foi intensificada e provocou uma expulsão da

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