Elites Agrarias

2345 palavras 10 páginas
Resumo: “As elites agrárias e a abolição da escravidão no Brasil” – E. Reis

Introdução

Modelos de recursos abertos utilizado p/ explicar o processo de abolição da escravidão no Brasil somando a ele a análise política.
Enfatiza os determinantes estruturais dos interesses econômicos, a articulação e representação desses interesses a nível político e o processo de decisões públicas.

Três aspectos básicos referentes a questão da abolição no Brasil:
1. Caráter gradual calcado em medidas jurídico-parlamentares (processo lento e relativamente pacífico);
2. Não existiu indenização aos proprietários de escravos;
3. Figuras importantes no processo: Governo Central (Imperador) e Camadas Urbanas.

No contexto social, os setores agrário-escravocratas constituem o setor dinâmico e hegemônico da economia e um controle quase que exclusivo das decisões políticas. Problema será identificar determinantes históricos das características (1,2,3) acima.
Questões:
dentro do processo político é importantes observar: relação da classe agrária c/ a política; possível existência de divergência dentro desta classe; como o Estado pode se desvincular dos interesses agrários; significância do apoio de grupos urbanos (politicamente marginalizados).
Irá explicar através do modelo, diferenciação regional de interesses em relação a escravidão dentro da classe latifundiária. Diferença que permitiu uma solução negociada.
Efeitos: politicamente reduz impacto da abolição, economicamente anula possibilidade de integração nacional do mercado de trabalho melhorando as condições dos trabalhadores.

O modelo Teórico

Hipótese de Domar: impossível ter terra livre, trabalho livre e grande propriedade agrícola num dado momento; existência de uma classe rentier pressupõe restrições à mobilidade da força de trabalho: (i) impedindo-a de apropiar-se de terras livres; e (ii) restringindo a concorrência no mercado de trabalho => baixo poder de barganha em termos de salário.
Modelo é restrito

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