Disgrafia Psicologia Educacional

A disgrafia se define pela perturbação no tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito, no que se refere ao seu traçado ou grafia. Conhecida como letra feia, a disgrafia deriva dos conceito "dis" (desvio) + "grafia" (escrita), sendo uma escrita desviante do padrão, onde a criança apresenta letras mal elaboradas e mal proporcionadas. A disgrafia caracteriza-se por letras excessivamente grandes ou pequenas, traçado exagerado, escrita demasiadamente rápida ou lenta, espaçamento irregular entre as letras ou palavras, erros ou borrões que impossibilitam a leitura, desorganização geral na folha/texto e traçado exagerado e grosso ou suave e imperceptível.

De acordo com Novaes (1970), pode-se destacar 4 tipos de Disgrafias que se caracterizam por rigidez do traçado, relaxamento gráfico, impulsividade e instabilidade no traçado e esforço excessivo de precisão e lentidão:

1. Escrita muito inclinada, geralmente comprimida mas regular na direção, crispada, sobrecarregada de ângulos e empelotamentos, dando ideia d uma extrema tensão, como se a própria criança fizesse grande esforço compensatório, o que agrava o problema.
2. Traçado relaxado, irregular na direção e na dimensão, letras mal formadas, linhas mal feitas e margens mal organizadas.
3. Traçado impulsivo, falta de controle no gesto gráfico, apressado confuso, escrita muito irregular e instável.
4. Traçado lento, grande esforço de aplicação e de controle.

As causas da Disgrafia podem ser pontuadas por três fatores: Maturativas, Caraterais e Pedagogicas.

As causas maturativas são relacionadas com perturbações de lateralidade e de deficiência psicomotora. A criança apresenta uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado.
As causas caraterais são associadas a fatores de personalidade, que podem determinar o aspecto do grafismo e também a fatores psicoafetivos, pois o sujeito reflete na escrita e seu estado e tensão emocionais.
As causas pedagógicas podem estar relacionadas com a