Direito e literatura

1. Introdução ao movimento “Direito e literatura”
A partir da convivência humana em grupos desde os primórdios existe o direito. O direito está na sociedade e é fruto dela, ele surge com a necessidade do homem em estabelecer normas para a convivência humana, regulando situações e dando segurança jurídica a sociedade. Hans Kelsen elabora a obra “Teoria Pura do Direito”, onde ele propõe estudar o direito como uma ciência pura, sem influências externas (como a sociologia, filosofia, ética entre outras), para ele o objeto de estudo do direito deve ser unicamente a norma jurídica.
A literatura é a arte de criar e compor textos de maneira excelente, ou seja, é necessário ter um conjunto de conhecimentos para escrever bem, ela está presente tanto nos dias atuais, assim como esteve na construção histórica da humanidade. Segundo o dicionário da editora Porto, a literatura é uma linguagem usada como um meio de expressão, ela torna a vida mais agradável, já que com ela o impossível e o inimaginável se torna acessível, é possível conhecer culturas, modos de pensamentos, diferentes países sem sair do lugar. Existem diversos tipos de literatura, tais como a prosa, poesia, literatura popular, literatura de cordel e também a literatura jurídica.
Atualmente existe uma grande discussão entre direito e literatura, onde até que ponto a literatura está presente no direito e se ela o auxilia a resolver as questões presentes no campo jurídico. A discussão entre direito e literatura se inicia com Jonn Henry, quando em 1908 ele publica sua obra “A list of legal novels”. Direito e literatura se relacionam no instante em que ambos tem como foco a realidade , dessa forma a literatura ajuda o direito a fundamentar a realidade, conseguindo assim o direito interpretar a sociedade, a qual, cabe grande parte a ele manter a ordem e o bem estar social.
A literatura abre portas para o direito antecipar temas futuros, já que o direito não consegue dar conta de tudo o que acontece na sociedade, a