Direito alternativo e exemplos

O direito alternativo, foi um movimento criado em meados de 1990, visa e busca uma nova forma de praticar o direito; ao contrário do que falam, o Direito Alternativo não busca contrariar a lei, pois a lei é uma conquista muito necessária, visto que esta é uma das formas para resguarda-se a vida em sociedade. Portanto não há uma procura em viver sem lei, haja vista que o Direito Alternativo não luta contra o sistema de normas escritas no Brasil, mas luta contra algumas leis e falta de aplicações de outras, ou, pela interpretação deturpada feita por boa parte dos juristas de hoje.
A principal proposta feita por este movimento é mudar a realidade do sistema jurídico brasileiro, já que este é um sistema obseleto, ou seja, protegem pequenas classes, em especial, as de elevado nível social deixando as outras de lado, o povo. Então esse movimento procura por soluções e luta por um país mais justo e humanitário, esta é a essência do Direito Alternativo.
BREVE HISTORICO NO BRASIL
A ideia do Direito Alternativo surgiu no ano de 1964, durante o golpe militar, onde havia retaliação a todos aqueles que buscavam seus direitos, diminuindo a capacidade dos cidadãos a pleitear direitos ou interpor em juízo.
Em meados de 1985 com o fim da ditadura e a grande insatisfação da população com o Poder Judiciário que sempre manteve a sua postura de órgão neutro, acabou tornando a atividade de julgar algo burocratizada, pois parte da sociedade era beneficiada, enquanto outra não, criando assim julgadores em total dissintonia entre os discursos jurídicos e a realidade do país.
Então com o passar do tempo, cresceu a necessidade de obterem-se magistrados preocupados com a verdadeira e real efetivação e aplicação de suas sentenças ao caso concreto, e estes juízes passaram a ser chamados de juízes alternativos. São magistrados preocupados não apenas com a aplicação da lei, mas para que tais leis sejam aplicadas para resolver o litígio, buscando a justiça e a paz social.
Em 1987, já era