Diagnostico organizacional

6336 palavras 26 páginas
REVISTA BRASILEIRA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO / BRAZILIAN JOURNAL OF BEHAVIOR ANALYSIS, 2007, VOL. 3, N . 2, 307-318
O

PORQUE EU NÃO SOU UM PSICÓLOGO COGNITIVISTA1 WHY I AM NOT A COGNITIVE PSYCHOLOGIST

B. F. SKINNER
HARVARD UNIVERSITY, USA

RESUMO As variáveis das quais o comportamento humano é função estão no ambiente. Nós distinguimos entre (1) a ação seletiva deste ambiente durante a evolução das espécies, (2) seu efeito em modelar e manter o repertório de comportamentos que transforma cada membro da espécie em uma pessoa e (3) sua função como ocasião na qual o comportamento ocorre. Os psicólogos cognitivistas estudam essas relações entre organismo e ambiente, mas eles raramente lidam com elas diretamente. Em vez disso, eles inventam substitutos internos que se tornam objetivo de estudo de sua ciência. Tendo mudado o ambiente para dentro da cabeça na forma de experiência consciente e o comportamento na forma de intenção, desejos, e escolhas, e tendo armazenado os efeitos das contingências de reforçamento como conhecimento e regras, os psicólogos cognitivistas colocam tudo isso junto para compor um simulacro interno do organismo, nada diferente do homúnculo clássico. O aparato mental estudado pela psicologia cognitivista é simplesmente uma versão bastante grosseira das contingências de reforçamento e seus efeitos. Eu não sou um psicólogo cognitivista por várias razões. Não vejo qualquer evidência de um mundo interior de vida mental que se relacione quer com uma análise do comportamento como uma função de forças ambientais, quer com a fisiologia do sistema nervoso. O apelo para estados e processos cognitivos é um desvio de atenção que pode ser responsável por muitas de nossas falhas para resolver nossos problemas. Nós escolhemos o caminho errado já de início, quando fazemos a suposição de que nossa meta é mudar “mentes e corações de mulheres e homens”. Precisamos mudar nosso comportamento e só podemos fazê-lo mudando nosso ambiente físico e social.

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