Diabolização do Riso

837 palavras 4 páginas
1Riso
Paródia a serviço dos valores → Riso medieval é parodístico
→ Sistema de mundo: oposição sagrado x profano
→ FESTAS: copiar deformando – imitar – Carnaval
→ A paródia é intencional – olhar para essas manifestações no campo da análise
Bakhtine → Leitura marxista – russo
- Analisar essas festas separando o popular x erudito
- Inspirou a história cultural – considerado grandes estudiosos da história ocidental
→ Existe uma dupla visão de mundo: dualismo – inconsciente
- Séria - repete: autoridades – mesmo ciclo – não inova
- Cômica - regenera: do povo – excluída do sagrado e evoluiu fora do oficial – renova – morte e nascimento
→ CARNAVAL:
- O povo representa a própria vida – paródia – vida de festa
- Libertação de valores e regras
- RISO: subversão social – coletivo – UNIVERSAL
→ Festas populares: toleradas pelas autoridades
→ “Realismo Grotesco”: caráter cômico da visão popular do mundo
- Cultura popular é rebaixamento (visão oficial)
→ VITÓRIA SOBRE O MEDO – RIR DELE – libertador
Aaron Gourevitch 1965 → Crítica a Bakhtine
- Ele não se deu conta do contexto cultural global
- Elos entre o riso + medo + raiva
- Bakhtine projetou a URSS dos anos 60 na Idade Média – dualidade de oficial (ideologia) e o real
→ Popular e erudito se misturam
Rebelais → Rebelais e Bosh: aproximação dos dois ambivalência grotesca
→ Grotesco não era invenção – era real
Carnaval: cristão ou pagão? → Significado do carnaval na Idade Média
→ Festa medieval é múltipla – Carnaval: símbolo da festa coletiva
→ Clérigos tentavam denunciar origens pagãs pré-cristãs nas festas populares
- Carnaval era abominação surgida nos tempos pagãos
→ CARNAVAL É INSERIDO NO CALENDÁRIO CRISTÃO
- Se não, não se entende seu significado
- Ele foi integrado ao ciclo cristão
- Bakhtine: oposição entre popular (carnaval) e oficial (Quaresma)
→ André Varagnac:
- Igreja cristianizou os usos pagãos – bão teve dificuldade em instaurar a regra da Quaresma

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